11 September 2006

Quinta, 07 de setembro

Paul e eu passamos por uma situação engraçada hoje. Nós estávamos descendo a escada da estação quando percebemos que o trem que deveríamos pegar estava perto de partir. Corremos e entramos, só que Paul entrou num vagão e eu entrei em outro porque, como as pernas dele são mais longas (bem mais!) do que as minhas, ele foi para o vagão que estava mais longe de mim. Eu sabia onde ele estava – meu plano era passar para o vagão dele logo que possível, mas ele não conseguia ver onde eu tinha me metido. Então, ele resolveu descer do trem. Só que eu não tive mais tempo de descer. Ele ficou me procurando e eu gritando de dentro do trem “Baby, I’m here! I’m here!”. Até que pouco antes do trem partir, ele me avistou. Fiz sinal para ele de que eu desceria na estação seguinte e pegaria o próximo trem. Eu imaginei que ele não tinha entendido... Na estação seguinte eu desci e esperei o próximo trem. Eu imaginei que se eu esperasse no mesmo lugar onde tinha descido eu, fatalmente, entraria no vagão ao lado de onde Paul deveria estar. O trem chegou e nada de Paul. Eu ainda andei por alguns vagões procurando por ele e nada. Meu coração tava ficando apertadinho porque meu marido é meio desorientado e ele estava sem celular. Cheguei na minha estação e fui para as catracas para procurar por ele. Pouco depois, o avistei. Respirei aliviada. Estávamos no mesmo trem, mas ele resolveu ir para a área de fumantes na estação enquanto esperava – ou seja, mudou o vagão onde deveria estar. Paul disse que achou que eu o tinha abandonado ou ou tinha sido abduzida. Coisa de doido! Aí, eu expliquei para ele que isso é comum (de uma pessoa entrar no trem e outra ficar) porque eu já presenciei a situação diversas vezes e que o plano é descer na estação seguinte e pegar o próximo trem. Agora ele já sabe!

Paul teve um super trabalho hoje para montar todos os móveis. Mas, acho que ele fez até em tempo recorde. Enquanto ele trabalhava, eu fui bater perna. Eu não estava sendo de muita serventia e tinha um motivo justo: precisava comprar o presente do aniversário dele. Eu já sabia o que iria comprar, mas queria fazer uma coisa extra e pensei numa cesta de guloseimas para o café-da-manhã dele. Quando eu cheguei em casa, ele estava no nosso quarto montando o “meu escritório”. Aproveitei para esconder tudo. Quando ele for dormir, eu vou montar a cesta e também embrulhar o presente. Vou dormir super tarde, mas tenho certeza que ele não está esperando...

Assistimos a um filme bem bacana. Acho que o nome é Noel – pelo menos era o que a gente conseguia ler na caixa. Eu não sabia nada sobre o filme, mas era com a Susan Saradon e a Penelope Cruz, portanto, achei que não podia ser tão ruim assim. E não era mesmo! Longe disso. Um filme interessante sobre fé, esperança, amor, decisões certas e atitudes erradas. Vale a pena pegar. Depois eu investigo o nome em português.

Eu achava que com a televisão a cabo eu estaria mais atualizada em relação aos seriados do que estava na NZ. Ledo engano! Desde domingo eu via o anúncio para a estréia de America´s Next Top Model. Iria passar na quarta-feira, às 9h da noite. Eu, como boa expectadora de lixo, esperei para ver pensando que era uma nova que eu ainda não tinha visto. Mas, tratava-se da primeira temporada. Tudo bem que eu não tinha visto, mas é meio ruinzinha. Tudo meio amador, ainda sem a qualidade (??) das temporadas seguintes. A mesma coisa acontece com outras séries, não em relação à qualidade, mas à idade. São todas meio antigas. Eles estão na temporada dois de CSI e estão reprisando (acredito) Plantão Médico. Também é ruim de seguir o guia porque tá tudo em japonês. Conseguimos pegar em inglês, mas é meio incompleto. Paciência!!!

Ah! Super importante: já estou escrevendo esse post sentada no meu escritório – montando com carinho pelo meu marido. O espaço é suficiente para um mesa pequena (onde só cabe o laptop) e uma cadeira que, diga-se de passagem, é enorme para o ambiente. Eu tentei explicar isso para Paul, mas ele ficou dizendo que era mais confortável e quase o mesmo preço blá, blá, blá. Como eu vi que não iria convencê-lo, achei melhor não discutir. A cadeira é grande sim, mas conseguimos encaixar no espaço – com muita boa vontade de minha parte.

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