26 August 2006

Hoje fomos para o desfile das escolas de samba em Asakusa (onde eu já tinha ido antes, mas para visitar os templos). Foi uma festa bonita, bem organizada. Alguém nos contou que o governo japonês está querendo acabar com a festa, que já dura 26 anos, porque está ficando muito grande e difícil de controlar. Esse ano, para começar, os blocos já foram obrigados a reduzir o número de participantes. Se tinha aquela quantidade toda de gente desfilando, eu imagino como não teria sido sem a redução. Também era muita gente assistindo ao desfile. Coisa de louco. Chegamos lá pouco mais de 1h antes do desfile começar e tivemos que "brigar" para ir ganhando espaço e chegar perto da avenida. Por isso, minhas fotos estão um pouco distantes. Assistimos a pouco mais de 2h de desfile e fomos embora. A festa iria durar até umas 6h da noite. Mas, a gente deu por visto!

Para ver as fotos, clique aqui .

Depois, fomos para o Barbacoa (o restaurante brasleiro) eu, Paul, Yudi (que trabalha com Paul), a esposa dele T0moko e as duas filhinhas deles. Foi bem agradável. Vânia e Dênis, que foram com a gente para o carnaval, ficaram por lá para ver o resto do desfile. Após o jantar, fomos caminhar pelas ruas de Omote-sando (onde fica o Barbacoa) e chegamos até Harajuku (mais ou menos 1km de distância). Foi ótimo para fazer a digestão.

2 comments:

Anonymous said...

Oi Gisele.

Estou observando que no Japão tem mais Brasil do que em Nova Zelândia.Espero que você não esqueça o seu inglês e que começe a aprender o japonês.
As escolas de samba teem as mesmas gingas brasileiras ou são sambas quadrados?
Um beijão enorme.

Elias

Gisele Scantlebury said...

Pai, o samba dançado passa, o problema, algumas vezes, é o samba tocado. Tinha até teclado em algumas, já pensou? Não se você já ouvi a expressão "tem japonês no samba" - se referindo quando o samba da escola atravessa. Pois é, aqui tinha japonês no samba literalmente.

Don't worry.. não da para esquecer o inglês porque ainda pratico em casa, não é mesmo? Sem contar que quase não vejo a brasileirada durante a semana.