18 August 2006

Oizumi é mesmo uma cidade brasileira. Logo na entrada se vê anúncios, lojas e muita coisa escrita em português. Me senti meio que dentro de um túnel do tempo porque, além de ter voltado ao Brasil, era como se eu estivesse em uma das pequenas cidades do interior de Pernambuco que visitei na época que trabalhei numa campanha eleitoral. Oizumi é bem assim. Ontem estava bem parada, quase morta, porque estamos no período de férias aqui (uma espécie de feriado de Finados). Então, segundo as pessoas que estavam comigo, a brasileirada deveria ter viajado para as cidades que têm praia. Passeamos um pouco pelo local e paramos para almoçar em um restaurante chamado Primavera. Comida gostosinha, prato farto e serviço de primeira. Também não foi caro. Impossível não deixar Oizumi com uma boa impressão do local. Numa cidade perto visitamos um supermercado brasileiro. Compramos alguns mantimentos, com direito, inclusive, a pão francês quentinho saído do forno. Uma delícia. De onde estou para Oizumi foi uma hora de trem (trocando de estações duas vezes) e quase 2h de carro. É longe, mas valeu a pena. Deu uma saudade gostosa.

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Hoje voltei a visitar apartamentos. Como é difícil encontrar algo legal, bem localizado que se encaixe no nosso orçamento. Tóquio é uma cidade muito cara, especialmente em termos de moradia. Também ainda não vi nada que enchesse meus olhos. Amanhã tem mais, afinal agora os corretores estão de volta e com vontade de mostrar trabalho.

Também aproveitei para ir no banco atualizar nosso cadastro (ainda estávamos com o nosso endereço antigo lá). O nosso banco é japonês. Pensamos, primeiro, em abrir conta no CitiBank, um banco internacional e com o qual, acreditávamos, seria fácil a comunicação em inglês. Não foi nada. Aí, optamos pelo Shinsei Bank, onde os funcionários falam inglês suficiente para resolver nossas broncas. E, também, porque era um dos poucos bancos aqui no Japão com serviço completo de internet banking - uma coisa que estranhamos. Afinal, estamos num País onde a tecnologia é avançada. Até agora não temos arrependimentos e acho que fizemos uma boa escolha.

Hoje à noite vamos sair com o pessoal da empresa do Paul. É uma espécie de boas vindas para os novatos e despedida para os que estão saindo. Tudo ao mesmo tempo agora.....

2 comments:

Anonymous said...

Gisele,
conta para nós as velocidades desenvolvidas pelos trens e pelos metrôs. Assim fica mais fácil agente calcular as distâncias percorridas por vocês.
Um beijo enorme.
Estamos torcendo por vcs dois.

Elias.

Gisele Scantlebury said...

Pai, os metrôs andam em velocidade parecida ao metrô do Recife - pelo menos, é essa sensação que tenho. A diferença é que tem mais paradas. O trem é um pouco mais devagar, segundo Paul.