05 August 2006

Agora que nossos talhares, pratos, panelas, copos e xícaras foram entregues, não temos mais desculpa para ficar comendo fora a toda hora. Então, tivemos que ir às compras hoje. Pegamos dois três para chegar aos tais supermercados internacionais em Hiro-o. Foi meio decepcionante, confesso. Eles tem, praticamente, as mesmas coisas dos supermercados locais, a diferença é que tem um pouco de explicação sobre os produtos em inglês. Um pouco mesmo. Acabamos comprando apenas cereal, pão e alguns produtos de limpeza- eu disse a Paul que o mercadinho daqui do bairro era mais barato.

Fomos, então, ao tal mercadinho. Eu estava certa, é mais barato mesmo (eu tinha feito uma mini-pesquisa ontem). Mas, o problema é quando você precisa de algo que não encontra ou não entende o que, exatamente, tem dentro daquela embalagem. Mas, enfim, voltamos para casa com algumas coisas que vão quebrando o galho até a gente se ambientar melhor.

Ah! Uma coisa interessante: na maioria dos supermercados não tem produtos de higiene pessoal. Esses itens são vendidos nas farmácias. Aqui do ladinho da gente também tem uma farmácia e, acreditem, foi lá que comprei a esponja e o sabão para lavar prato. Vá entender!!!

Agora à noite fomos para Ginza um bairro cheio de lojas de grifes, com Chanel - faz um bem aos olhos. Encontramos lá uma loja de quatro andares da Apple. Quase delirei com os acessórios que eles têm para meu iPod. Aliás, o iPod aqui custa bem menos do que na NZ.

Depois de bater bem muita perna, paramos para jantar num lugar legal e não pagamos caro. Aliás, aqui come-se bebe pagando pouco. Quando digo come-se bem estou me referindo à qualidade dos pratos e do atendimento porque as porções, em geral, não são grandes. Isso é bom porque a gente volta para casa satisfeito, mas não entupido.

Ah! Uma coisa desagradável daqui: a maioria dos restaurantes têm área para fumante. O que significa, na prática, que o restaurante todo fede a fumaça. Paul lsempre fumou, mas na NZ as áreas destinadas aos fumantes ficam fora do restaurante, num espaço aberto e como lá venta muito, a fumaça, em geral, não afeta você. Mas, aqui não.. Volto para casa intoxicada. Hoje combinei com Paul que a gente faz um revesamento, um dia fica na área para fumantes, mas na próxima refeição fora vai para um restaurante que não permite fumar. Ele topou porque acho que nem ele mesmo "curte" a catinga.

Depois de satisfeitos (de olhos e estômago cheios), pegamos nosso metrô para casa. O metrô aqui funciona até meia-noite nos finais de semana. Durante os dias de semana vai até um pouco mais tarde. Não entendi a lógica, mas, com certeza, tem uma por trás.