26 September 2005

Vítima de um furacão!

Não, não chegou por aqui nenhum furacão Katrina ou Rita, mas me sinto vítima de um (não minimizando os efeitos dos dois e nem os estragos e mortes causados por ambos). Bom, mas o fato é que ontem eu resolvi pegar minha bike e dar um passeio - ignorando o frio (mas, não estava chovendo). Me agasalhei toda, botei capacete, minhas luvas e meus óculos escuros novos comprados, justamente, para andar de bike. Não passei do portão principal do prédio. É que nossas bikes ficam estacionadas ao lado dos nossos carros e, para deixar o prédio, é preciso descer uma rampa um pouco íngrime. Pois bem... Despenquei do alto da rampa e só parei no finalzinho da mesma.

Olhei para um lado e para outro para ver se alguém tinha registrado o trágico momento e, só depois, fui checar seu eu tinha quebrado alguma coisa. Estava tudo quase inteiro. Percebi na hora que tinha rasgado minha jaqueta e também parte da minha calça. Como estava bem agasalhada, para me proteger do frio, a queda causou danos às minhas roupas, mas não diretamente à minha pele - o que foi ótimo. Pelo estrago causado nas roupas, eu imagino os pedaços de carne que teria perdido. Enfim... Empurrei a bike ladeira acima e comecei a observar os estragos na mesma. Alguns arranhões, mas nada demais. Não consegui colocar o cadeado de volta porque eu estava tremendo muito.

Cheguei em casa arrasada. Antes de contar a Paul pedi logo a ele para não rir. Ele não riu e até ficou bem preocupado. Tomei um banhinho morno e fui, realmente, checar os danos. Machuquei as duas pernas (na altura da coxa), o ombro e o braço esquerdos e também o tórax. As pernas já estão roxas, mas os outros danos não são visíveis. Paul me deu um remédio para diminuir a dor e me ajudar a dormir. Antes das 9h da noite eu já estava na cama. Minha cabeça dóia muito, principalmente meus ouvidos, mas avaliamos que era parte do trauma. Acordei no meio da noite para ir ao banheiro e tive dificuldade de caminhar. Apesar disso, estou aqui no trabalho. Funcionária padrão!

Já levei outros tombos antes e isso, lógico, não vai me impedir de tentar domar minha bike novamente. Só preciso ter mais cuidado. Meu amigo Peterson diz que uma coisa ruim às vezes acontece para evitar que algo ainda pior acontecesse. Quem sabe não é esse o caso, né? Vou procurar saber que é o santo protetor ou anjo guardião dos ciclistas.

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Continua fazendo frio na Nova Zelândia. Tem chovido bastante também. Cruzes!!!

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