Eu estava no jornal na semana passada quando a Raquel me informou que o Steve Irwin, mais conhecido como o caçador de crocodilos, tinha morrido de forma inusitada enquanto mergulhava em Porto Douglas, na Austrália. Ele teria sido atacado por uma arraia enquanto filmava cenas para o programa da filha dele, que estréia ano que vem no Discovery Channel. Fiquei meio triste e chocada na hora. Steve tinha fama de louco porque desafiava mesmo o perigo para levar ao ar imagens dele "brincando" com animais nadinha selvagens, como cobras, tigres, tubarões e, claro, crocodilos sua maior paixão...

Os programas dele sempre me faziam rir e me ensinavam um pouco sobre a vida desses animais tão temidos e às vezes odiados. Ele disse em um dos programas que vi que queria mudar o conceito que as pessoas tinham em relação aos crocodilos. Queria que ao invés de odiá-los as pessoas passassem a vê-los de uma outra forma, até com amor - se possível fosse. Irwin chamava atenção para necessidade de preservação deles e também que fossem realizados os necessários estudos para entendê-los.

Eu diria que ele morreu fazendo o que mais gosta, mas não diria que ele "até que demorou para morrrer", como ouvi. Sempre achei que o risco dele era controlado e que a loucura dele era, acima de tudo, pelos animais.

Lembrei de publicar esse post agora porque vi a entrevista de um dos melhores amigos de Steve Irwin no programa do Larry King, na CNN. Me emocionei ao ver o depoimento dele sobre o acidente e achei que ainda era tempo de tocar no assunto. Fica aqui minha homenagem tardia, mas nem por isso menos significativa.