28 March 2006

Nunca pensei que eu fosse gostar tanto de Pride and Prejudice. Tanto que demorei um bocado para alugar depois que chegou na locadora. Ontem, como tava dodói em casa, foi dia dedicado a assistir filminhos deitadinha no sofá. Simplesmente, adorei.

Pride & Prejudice me fez lembrar uma história minha do passado, mas nada romântica. Conheci há um tempo uma menina chamada Renata Freitas (com sobrenome mesmo porque a relação era bem impessoal). Nós duas trabalhávamos na Sudene, mas ela começou a trabalhar depois que eu já estava há algum tempo por lá. Nós, simplesmente, não fomos uma com a cara da outra. Assim mesmo, sem motivo. Eu achava Renata esnobe, nariz empinado, metida a estudiosa, mas nunca me dei ao trabalho de tentar conhecê-la (um defeito que eu tenho e que é gravíssimo: se eu abuso de alguém, nada me faz mudar de idéia. Terrível!). O que ela pensava ao meu respeito eu não quero nem saber. Tenho medo!

Renata viajou para Índia e voltou com uma nova aurea. Alguma coisa aconteceu com ela por lá, ou, então, eu mudei de maneira que eu passei a gostar dela, E MUITO. Nós tornamos inseparáveis. Acho Renata uma das pessoas mais fortes, corajosas e determinadas que já conheci. É uma das minhas amigas mais queridas e que eu sinto mais falta. Ela faz a gente rir, mas sabe ser dura quando é para ser dura. Amiga mesmo com A maiúsculo. Nós separamos antes mesmo de'u vir para cá porque Rê se mudou com o marido para Campinas. Pensar que perdemos tanto tempo com essa leseira de não se gostar. Afe!

Falando nisso, aqui tem uma campanha na TV que informa: 1 em cada 5 neozelandeses tem algum problema mental, como esquisofrenia, bipolar disordem, entre outros. A propaganda é composta por relatos de amigos e parentes sobre alguém que eles gostam muito e que é uma pessoa como outra qualquer independente da doença que sofre. Ou seja, que trabalha, tem amigos e família, obrigações e direitos. No final, a pessoa se apresenta e diz: "Oi, eu sou fulano. Me conheça antes de me julgar".

No comments: