14 February 2006

Hoje é dia dos namorados (Valentine's day), mas como Paul e eu somos dois atacados, nós demos nossos presentes no final de semana. Eu entreguei o meu na sexta e recebi o dele no sábado. Eu não consigo guardar presente. Na hora que compro, já quero entregar. Fico curiosa de ver a reação da pessoa. Adoro a sensação de dar o presente (até prefiro do que receber). É o meu jeito, mas confesso que acho tão bonito quando alguém diz que aproveitou uma liquidação no meio do ano (até antes!) e comprou os presentes de Natal. Se eu comprar algo com tanta antecedência, eu vou ter que comprar outro presente de Natal porque, afinal de contas, o outro presente foi entregue em junho, ou, então, inventar um novo calendário só para mim.

Também acho que esse processo acontece comigo porque compro algo quando estou com vontade de presentear. Portanto, a data é um mero detalhe. Já passei por "datas importantes" sem dar presentes. Uma vez disse para o Peterson que não faço carinho por obrigação. Isso inclui dar presentes, aceitar convites. Se tenho vontade, compro ou vou. Se não, confesso, não vou e nem compro. Tem gente que entende. Tem gente que faz bico. Claro que se o evento foi muito importante para a vida da criatura, eu abro exceção. Faço o que está ao meu alcance para manter minha fama de legal. Mas, com muita terapia floral, superei a fase de dizer sim só para fazer os outros felizes.

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Sonhei com minha mãezinha esta noite. Não fui muito bom não. Ela me dizia que não poderá me encontrar no Rio de Janeiro nas minhas férias. Já ouvi gente dizer que sonho é tudo ao contrário. Assim eu espero.

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