21 October 2005

De onde eu vim, para onde vou...

Fazia tempo que não percebia ninguém prestando atenção ao que falo enquanto converso com outra pessoa. Ontem fui para um pub com Verônica depois da academia* e na mesa ao lado estava um casal parecia não ter muito o que conversar - coisa não rara, infelizmente. Pois bem, para se ocupar, a mulher decidiu prestar atenção no que eu e Verônica falavámos.

Ela olhava para gente, franzia a testa, olhava para o marido com aquela cara de interrogação no meio da testa, sabe como é? Quando ela percebeu que estávamos olhando para ela, ela só faltou se enfiar embaixo da mesa. Não olhamos com ares de reprovação, só que percebemos que tinha alguém nos espiando. Quando levantamos para ir embora, ela e o marido nos olharam com visão de raio-x dos pés a cabeça. Não sei se eles conseguiram desvendar o mistério das duas mulheres que falavam sem parar da mesa ao lado numa língua muuuuuito estranha.

*Pub depois da academia é como aquele ditado: "uma vela para Deus e outra para o diabo". Primeiro, a gente sua para queimar as calorias. Depois, vai para o pub consumir mais calorias. Um ciclo sem fim, eu sei...

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Falando de academia, parece que retomei o pique de novo. Essa semana já fui três dias e ainda pretendo ir hoje e amanhã. Domingo é dia de descanso. Segunda-feira é feriado (dia do Trabalho) e vou suar na academia para celebrar a data. Bom, mas não era para falar de mim que entrei no assunto na academia. Ontem, Verônica e eu percebemos que os professores usaram três músicas brasileiras durante a aula. As músicas não têm quase letra, é mais a base musical, que é inconfundível. Uma que mistura um sambão gostoso com funk. Outra, onde o cara só diz: "oie louca, vem pra cá". E a terceira, uma coisa meio bossa-nova - usada durante o alongamento -onde a cantora fica só no "pi ti pa da ba". Não é primeira vez que escuto música brasileira na academia. Acho que esse professor de ontem tem boas fontes alternativas de música.

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