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02 December 2008
28 November 2008
Já estamos com saudades..
Estamos no aeorporto esperando chegar a hora do nosso embarque. Diga-se de passagem que vamos ficar aqui um bom tempo até esse momento chegar. É que tivemos que desocupar o apt. onde ficamos nos últimos três dias às 11h da manhã e nosso vôo só sairá às 8h da noite. Ainda nem pudemos despachar nossas bagagens porque o check-in só começará às 4h30 da tarde. Haja paciência para puxar malas pra cima e pra baixo.
Enquanto espero, resolvi fazer algo de útil e aproveito para atualizar meu blog (risos!).
No caminho para o aeroporto, Paul e eu fizemos uma pequena lista de coisas que vamos, sem dúvida, sentir falta:
- O atendimento excelente dos japoneses
- A paciência dos vendedores mesmo com aqueles que não entendem japonês
- O modo delicado e cuidadoso que eles embalam tudo
- Nosso apartamento (lindinho, aconhegante e bem localizado)
- O sistema de transporte público
- A segurança (pode andar na rua de madrugada e não ter medo)
- A decoração de Natal e tudo mais que envolva iluminação
- O imposto de renda (aqui eu só pagava 4% de imposto, na Austrália é 26%)
- As lojas ficam abertas até tarde (embora abram um pouco tarde também)
- A internet super veloz e sem limite
- O preço das coisas.. tudo é mais barato que na NZ ou Austrália
- Poder ignorar propagandas, anúncios e outros tipos de informação por não entender a língua (acho que eu ficaria cansada se consiguisse ler tudo - a poluição visual é muito grande)
- Não precisar abrir ou fechar as portas dos táxis
- Encontrar gente de todo o tipo nas ruas, nos trens e em todos os lugares
- Comida sempre fresca e gostosa nos restaurantes (mesmo no menor dos botecos tudo é limpo e caprichado)
Como disse, foi uma pequena lista. Aos poucos, vou sentir o choque da mudança. Quando nos mudamos para cá, eu evitei comparar Japão com Nova Zelândia ou Brasil, portanto, pretendo fazer o mesmo em Melbourne. Mas sei que vai ser difícil não sofrer com algumas coisas. Como sei também que vou sentir um alívio pelo simples fato de entender o que as pessoas estão dizendo.
Aguardem, o próximo post já será da MINHA nova cidade. =)
Enquanto espero, resolvi fazer algo de útil e aproveito para atualizar meu blog (risos!).
No caminho para o aeroporto, Paul e eu fizemos uma pequena lista de coisas que vamos, sem dúvida, sentir falta:
- O atendimento excelente dos japoneses
- A paciência dos vendedores mesmo com aqueles que não entendem japonês
- O modo delicado e cuidadoso que eles embalam tudo
- Nosso apartamento (lindinho, aconhegante e bem localizado)
- O sistema de transporte público
- A segurança (pode andar na rua de madrugada e não ter medo)
- A decoração de Natal e tudo mais que envolva iluminação
- O imposto de renda (aqui eu só pagava 4% de imposto, na Austrália é 26%)
- As lojas ficam abertas até tarde (embora abram um pouco tarde também)
- A internet super veloz e sem limite
- O preço das coisas.. tudo é mais barato que na NZ ou Austrália
- Poder ignorar propagandas, anúncios e outros tipos de informação por não entender a língua (acho que eu ficaria cansada se consiguisse ler tudo - a poluição visual é muito grande)
- Não precisar abrir ou fechar as portas dos táxis
- Encontrar gente de todo o tipo nas ruas, nos trens e em todos os lugares
- Comida sempre fresca e gostosa nos restaurantes (mesmo no menor dos botecos tudo é limpo e caprichado)
Como disse, foi uma pequena lista. Aos poucos, vou sentir o choque da mudança. Quando nos mudamos para cá, eu evitei comparar Japão com Nova Zelândia ou Brasil, portanto, pretendo fazer o mesmo em Melbourne. Mas sei que vai ser difícil não sofrer com algumas coisas. Como sei também que vou sentir um alívio pelo simples fato de entender o que as pessoas estão dizendo.
Aguardem, o próximo post já será da MINHA nova cidade. =)
23 November 2008
Quase tudo pronto!
As malas já estão quase fechadas. Estamos agora nos preparativos finais para a mudança. Os funcionários da empresa que vai transportar nossas coisas chegam amanhã às 9h da manhã e nós precisamos estar com tudo pronto. Depois disso, é faxina, faxina e mais faxina. Temos que deixar o apartamento um brinco antes da inspeção na terça-feira, novamente às 9h da manhã.
Vou tentar mantê-los atualizados, mas nossa internet será desconectada na segunda e só teremos internet em tempo integral novamente no domingo, quando chegamos ao nosso apartamento em Melbourne. Portanto, aguardem!
Finalmente, caiu a ficha de que estamos nos mudando. Sexta-feira foi minha festa de despedida na escola. Foi uma surpresa e tanto! Claro que chorei mais do que bezerra desmamada. Essa semana também vou tentar ver alguns amigos. Quero dizer até breve para todo mundo!
Ainda essa semana, temos muitas coisas oficiais para resolver. O Japão pode ser tão burocrático quanto o Brasil. É um parto! Temos que chegar impostos municipais e nacionais, seguro saúde e por aí vai. Para completar, só termino meu tratamento dentário na quarta-feira. Ou seja, será uma semana e tanto!
Vou tentar mantê-los atualizados, mas nossa internet será desconectada na segunda e só teremos internet em tempo integral novamente no domingo, quando chegamos ao nosso apartamento em Melbourne. Portanto, aguardem!
13 November 2008
Vende-se tudo!
Confesso que ainda me impressiona essa cultura de comprar e vender coisas usadas. Antes de nos mudarmos para o Japão, anunciamos tudo que tínhamos (ou quase tudo) em um site de leilões bem famoso na Nova Zelândia e em poucos dias vendemos a maioria das coisas.
Na última semana, o apt. onde morávamos já estava praticamente vazio e tivemos que pedir colchão emprestado para dormir nos últimos dias. Como Auckland é uma cidade cheia de estudantes, as pessoas estão meio que acostumadas a esse tipo de comércio porque há sempre muita gente chegando e deixando a cidade. Mas, para mim, foi uma grande surpresa porque no Brasil que conheço as pessoas gostam de tudo novinho.
Surpresa ainda maior foi viver o mesmo tipo de experiência em Tóquio porque, diferente da Nova Zelândia, as coisas são mais baratas aqui. Mas, percebi que há sempre alguém em busca de uma liquidação e, principalmente, atento à possibilidade de comprar algo quase novo por um precinho camarada. Já vendemos tudo que anunciamos - a maioria produtos eletroeletrônicos que não vamos poder levar porque a voltagem é diferente na Austrália.
As coisas grandes, como geladeira e máquina de lavar roupas, eu esperava que vendesse rápido porque está tudo conservadinho e pedimos um preço justo. Afinal, sairia bem mais caro ter que jogar no lixo. Mas, gente, nós vendemos até os abajus do quarto. Tem um cara vindo de não sei onde para buscá-los.
Minha mãe uma vez disse que eu sou capaz de vender até casa de palha pegando fogo, mas desta vez o título de vendedor do mês vai para o Paul. Êta rapaz dedicado! Agora é só aguardar para que, aos poucos, os novos donos comecem a levar seus bens. Detalhe: todos pagaram adiantado para assegurar a compra. Justo para os dois lados, afinal temos que desocupar o apt. dia 24 e a última coisa que precisamos é um comprador que desiste na última hora!
Na última semana, o apt. onde morávamos já estava praticamente vazio e tivemos que pedir colchão emprestado para dormir nos últimos dias. Como Auckland é uma cidade cheia de estudantes, as pessoas estão meio que acostumadas a esse tipo de comércio porque há sempre muita gente chegando e deixando a cidade. Mas, para mim, foi uma grande surpresa porque no Brasil que conheço as pessoas gostam de tudo novinho.
Surpresa ainda maior foi viver o mesmo tipo de experiência em Tóquio porque, diferente da Nova Zelândia, as coisas são mais baratas aqui. Mas, percebi que há sempre alguém em busca de uma liquidação e, principalmente, atento à possibilidade de comprar algo quase novo por um precinho camarada. Já vendemos tudo que anunciamos - a maioria produtos eletroeletrônicos que não vamos poder levar porque a voltagem é diferente na Austrália.
As coisas grandes, como geladeira e máquina de lavar roupas, eu esperava que vendesse rápido porque está tudo conservadinho e pedimos um preço justo. Afinal, sairia bem mais caro ter que jogar no lixo. Mas, gente, nós vendemos até os abajus do quarto. Tem um cara vindo de não sei onde para buscá-los.
Minha mãe uma vez disse que eu sou capaz de vender até casa de palha pegando fogo, mas desta vez o título de vendedor do mês vai para o Paul. Êta rapaz dedicado! Agora é só aguardar para que, aos poucos, os novos donos comecem a levar seus bens. Detalhe: todos pagaram adiantado para assegurar a compra. Justo para os dois lados, afinal temos que desocupar o apt. dia 24 e a última coisa que precisamos é um comprador que desiste na última hora!
30 October 2008
Meu denista é o cara!
Não tenho como negar que estou completamente apaixonada pelo meu dentista (no bom sentido, lógico!). Depois do Dr. Suzuki eu posso até dizer que não tenho mais tanto medo de ir ao dentista. Ele é super gentil, atencioso, me dá anestesia sempre que peço (risos!) e, lógico, fala inglês. Até agora, tudo 100% e espero que continue assim.
Sem falar que comecei meu tratamento com ele na hora certa. Sim, dentista na Austrália é caro (e muito!). Eu tenho a sorte de Dr. Suzuki aceitar o plano de saúde japonês - que cobre 70% dos custos. Para vocês terem uma idéia, no dia que extrai os dois cisos, paguei menos de 3,000 ienes - o equivalente a mais ou menos 65 reais (uma bagatela para os padrões locais).
Até agora, Dr. Suzuki já tratou um canal e extraiu três dos meus cisos (ainda tenho mais um para ser arrancado!). Sem contar que decidimos substituir todas as minhas antigas obturações de amalgma por branquinhas que vão combinar muito melhor com meu super sorriso. Detalhe: não são poucas as que vamos substituir porque eu não cuidava tão bem dos meus dentes quando criança ou adolescente. Graças aos céus que arrependimento não mata!
Até eu embarcar para Melbourne no dia 28 de novembro, voltarei ao consultório do Dr. Suzuki duas vezes por semana. A extração do ciso está marcada para o dia 15 e nos outros dias ele vai substituir as antigas obturações.
Ao final dessa romaria, espero só voltar ao dentista no final de 2009 e apenas para limpeza e check-up. Do contrário, vou precisar voltar ao Japão sempre que tiver uma nova cárie ou precisar de algum outro tipo de tratamento dentário. Com certeza é uma boa desculpa para vir matar as saudades (e olhe que ainda nem fui embora!).
Antes que eu esqueça, anotem aí os contatos do Dr. Suzuki:
Site: http://www.hills-dc.com/en/
Telefone: (03) 5730-3900
Sem falar que comecei meu tratamento com ele na hora certa. Sim, dentista na Austrália é caro (e muito!). Eu tenho a sorte de Dr. Suzuki aceitar o plano de saúde japonês - que cobre 70% dos custos. Para vocês terem uma idéia, no dia que extrai os dois cisos, paguei menos de 3,000 ienes - o equivalente a mais ou menos 65 reais (uma bagatela para os padrões locais).
Até agora, Dr. Suzuki já tratou um canal e extraiu três dos meus cisos (ainda tenho mais um para ser arrancado!). Sem contar que decidimos substituir todas as minhas antigas obturações de amalgma por branquinhas que vão combinar muito melhor com meu super sorriso. Detalhe: não são poucas as que vamos substituir porque eu não cuidava tão bem dos meus dentes quando criança ou adolescente. Graças aos céus que arrependimento não mata!
Até eu embarcar para Melbourne no dia 28 de novembro, voltarei ao consultório do Dr. Suzuki duas vezes por semana. A extração do ciso está marcada para o dia 15 e nos outros dias ele vai substituir as antigas obturações.
Ao final dessa romaria, espero só voltar ao dentista no final de 2009 e apenas para limpeza e check-up. Do contrário, vou precisar voltar ao Japão sempre que tiver uma nova cárie ou precisar de algum outro tipo de tratamento dentário. Com certeza é uma boa desculpa para vir matar as saudades (e olhe que ainda nem fui embora!).
Antes que eu esqueça, anotem aí os contatos do Dr. Suzuki:
Site: http://www.hills-dc.com/en/
Telefone: (03) 5730-3900
21 October 2008
De Mudança!
Pessoas, sei que não atualizo meu blog (amado e estimado) há séculos, mas tanta coisa tem acontecido nos últimos meses que se eu for parar para contar vai dar um livro.
A maior - e mais importante - das novidades é que estamos de mudança. Na primeira semana de dezembro embarcamos de vez para Austrália. Pois é, a vida muda de repente!
A cidade-destino ainda é incerta porque vai depender de onde meu marido encontrar um trabalho, mas ao que tudo indica iremos para Melbourne.
Peço perdões aos leitores, mas posso garantir que novas aventuras estão por vir. E, claro, o blog continua em versão atualizada e ampliada na Austrália. =)
A maior - e mais importante - das novidades é que estamos de mudança. Na primeira semana de dezembro embarcamos de vez para Austrália. Pois é, a vida muda de repente!
A cidade-destino ainda é incerta porque vai depender de onde meu marido encontrar um trabalho, mas ao que tudo indica iremos para Melbourne.
Peço perdões aos leitores, mas posso garantir que novas aventuras estão por vir. E, claro, o blog continua em versão atualizada e ampliada na Austrália. =)
13 August 2008
Carteira de motorista na mão
O processo foi fácil, apenas um pouco mais demorado do que eu gostaria. Pela primeira vez, inclusive, entrei em órgão japonês que me fez lembrar um pouco das empresas públicas do Brasil. O prédio era velho, com móveis antigos e alguns até remendados com fita adesiva. Até as televisões eram super antigas.
Os funcionários, super atarefados, não são tão simpáticos como os de outros lugares e alguns bastante impacientes. Um deles, foi logo apontando para um aviso em inglês para me alertar que aquele era o mais procurado centro de carteira de habilitações do Japão e que me espera poderia durar duas horas. Foram, exatamente, duas horas.
A comunicação foi, novamente, um problema. Apesar de oferecer o serviço de transferência da carteira de motorista aos estrangeiros, não encontrei funcionários que falassem inglês. Eu apontava, fazia sinais e eles me mandavam para a fila correta. Well, acredito que os estrangeiros que moram no Brasil sofram do mesmo problema. Portanto, quem sou eu para dizer que os japoneses fazem certo ou errado. Apenas ofereço aqui minhas impressões....
Mas há pontos positivos também a serem destacados: o prédio é bem sinalizado (em inglês, inclusive) e tem até faixas coloridas no chão que você deve seguir para acompanhar e finalizar o seu processo. Tudo bem prático. Você anda mais do que má notícia dentro do prédio, mas resolve tudo sem muito drama.
Uma coisa que não foi legal foi encontrar o prédio. Nossa! Rodei mais do que peru bêbado. O mapa (esse da foto) não ajudou nem um pouco. Quando cansei de estar perdida, apelei para um táxi. Mas o importante é que voltei para casa feliz da vida com minha carteira na mão.
Semana que vem vou repetir a romaria. Dessa vez, Paul vai tirar a carteira dele. Só que agora estou escolada e tenho certeza de que vai ser tudo mais rápido. Otimismo, sempre!
Os funcionários, super atarefados, não são tão simpáticos como os de outros lugares e alguns bastante impacientes. Um deles, foi logo apontando para um aviso em inglês para me alertar que aquele era o mais procurado centro de carteira de habilitações do Japão e que me espera poderia durar duas horas. Foram, exatamente, duas horas.
A comunicação foi, novamente, um problema. Apesar de oferecer o serviço de transferência da carteira de motorista aos estrangeiros, não encontrei funcionários que falassem inglês. Eu apontava, fazia sinais e eles me mandavam para a fila correta. Well, acredito que os estrangeiros que moram no Brasil sofram do mesmo problema. Portanto, quem sou eu para dizer que os japoneses fazem certo ou errado. Apenas ofereço aqui minhas impressões....
Mas há pontos positivos também a serem destacados: o prédio é bem sinalizado (em inglês, inclusive) e tem até faixas coloridas no chão que você deve seguir para acompanhar e finalizar o seu processo. Tudo bem prático. Você anda mais do que má notícia dentro do prédio, mas resolve tudo sem muito drama.
Uma coisa que não foi legal foi encontrar o prédio. Nossa! Rodei mais do que peru bêbado. O mapa (esse da foto) não ajudou nem um pouco. Quando cansei de estar perdida, apelei para um táxi. Mas o importante é que voltei para casa feliz da vida com minha carteira na mão.
Semana que vem vou repetir a romaria. Dessa vez, Paul vai tirar a carteira dele. Só que agora estou escolada e tenho certeza de que vai ser tudo mais rápido. Otimismo, sempre!
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